A criança e a arte
O mais importante desde tenra idade é que a criança explore as suas faculdades criativas de um modo espontâneo. Criar é uma função natural como brincar ou sorrir. Contudo, tudo isto tem o seu lado menos bom porque a criança fica exposta às influências dos adultos. O “mundo do adulto” pode ser uma ameaça à sua criatividade.
A relação que a criança tem com os objetos e o modo como os vê difere do adulto, porque vê os objetos a partir de um ângulo e perspetivas diferentes.
O mais importante é dar à criança a oportunidade e a possibilidade de se exprimir através da pintura ou de outra expressão artística. A criança só poderá evoluir de uma forma equilibrada e saudável se o adulto não interferir na sua criatividade.
Ao intrometermo-nos na sua expressividade artística, estamos a dificultar a sua evolução. O nosso papel como pais, educadores e professores é proteger a criança desse ensino improdutivo, manter viva a linguagem plástica e eliminar as noções artificiais no seu ser criativo.
Quando a criança tem o privilégio de pintar desde muito nova, mais probabilidade tem de mostrar mais tarde a sua mestria em formular os sentimentos, emoções, preocupações e conhecimentos.
Podemos concluir que não se pretende criar futuros artistas, mas sim formar personalidades de forma equilibrada e saudável através da arte.